Quando sexta onda de calor de 2025Sudeste brasileiro começou, a temperatura subiu pelo menos 5 °C acima da média, fazendo o termômetro disparar em várias cidades. Os meteorologistas da Climatempo avisaram que o pico teria lugar entre sexta‑feira, 20 de setembro, e sábado, 21, deixando a população em busca de refúgio fresquinho.
A boa notícia? O G1, mantendo o olho nas necessidades dos leitores, colaborou com a TV Rio Sul para montar um guia de lazer gratuito. Foram analisadas 24 cidades dentro da área de cobertura da emissora, filtrando praias, cachoeiras, parques e demais espaços abertos ao público.
Contexto da onda de calor
A definição oficial de onda de calor segue o critério da Organização Meteorológica Mundial: cinco dias consecutivos ou mais com temperatura mínima 5 °C acima da média histórica. No caso de 2025, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registrou máximas entre 34 °C e 38 °C em municípios como Niterói, Cabo Frio e Campos dos Goytacazes. Esse calor intenso eleva o risco de desidratação, insolações e piora a qualidade do ar.
Para colocar tudo em perspectiva, o último recorde da região foi em janeiro de 2022, quando a temperatura ultrapassou 39 °C por três dias seguidos. Mas, ao contrário de então, os governadores do Rio e de Minas já anunciaram um “pacote refrescante” de ações: aumento de postos de hidratação em praias e a divulgação de opções de lazer gratuitas.
Levantamento de lazer gratuito do G1
O processo começou em agosto, com repórteres do G1 visitando cada município, conversando com secretarias de turismo e analisando as facilidades de acesso. O objetivo era simples: montar uma lista que não exigisse nenhum custo – nem ingresso, nem estacionamento. Como tudo está registrado no portal, o cidadão pode clicar e ver o mapa com rotas.
"Queremos que as famílias aproveitem o calor sem se preocupar com a carteira", explicou Ana Paula Oliveira, coordenadora de conteúdo do G1. "A gente viu que muitas pessoas ficam na frente da TV, mas o litoral e a serra oferecem opções perfeitas para se refrescar".
Além disso, o Diário do Povo fez a cobertura da iniciativa, destacando a importância do acesso democrático à natureza. O resultado: um catálogo que inclui desde praias livres de taxa até cachoeiras pouco conhecidas, todas com infraestrutura mínima – banheiros, trilhas sinalizadas e áreas de piquenique.
Destinos recomendados nas 24 cidades
Abaixo, alguns dos principais pontos (todos gratuitos) que valeram o destaque:
- Praça CEU, no bairro Vila Isabel, Rio de Janeiro: quadra poliesportiva, pista de skate e brinquedos para crianças.
- Beira Rio, em Niterói: academia ao ar livre, pista de caminhada e área de descanso com vista para a Baía de Guanabara.
- Catedral de Nossa Senhora da Glória, Valença (RJ): além da arquitetura barroca, o entorno possui jardim arborizado e espaço para meditação.
- Cachoeira Pentagna, em Angra dos Reis: poço cristalino ideal para banho, trilha fácil e sinalização ecológica.
- Cachoeira do Rio Bonito, em Paraty: recantos de sombra, perfeito para quem quer fugir do sol forte.
- Cachoeira da Índia, em Mangaratiba: acessível de carro, com guia local gratuito.
- Cachoeira Coronel Cardoso, em São Gonçalo: local pouco divulgado, mas com água gelada que recarrega as energias.
Além desses, há 17 outras opções espalhadas entre Campos, Nova Friburgo e Itaguaí, como o Parque Natural da Serra da Tiririca e a Praia de Itacoatiara, ambos com entrada livre.
Reações e recomendações de especialistas
“É essencial que a população tenha alternativas ao sol direto, principalmente crianças e idosos”, afirma o Dr. Carlos Mendes, nutrólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “A hidratação constante e a busca por ambientes com sombra são as linhas de defesa mais eficazes contra os efeitos da onda de calor”.
Já a secretária de Turismo do Rio, Mariana Caldeira, destacou que a iniciativa do G1 complementa as ações do governo: “Estamos ampliando o número de bebedouros nas praias e reforçando a limpeza dos parques. A parceria com a mídia fortalece a comunicação com o cidadão”.
Entretanto, alguns moradores de bairros periféricos alertam que a infraestrutura de transporte ainda é um desafio. “Temos que caminhar quilômetros pra chegar à praia mais próxima”, reclama José Almeida, residente de Duque de Caxias. Essa crítica reforça a necessidade de políticas públicas que melhorem a mobilidade urbana.
Próximos passos e dicas para curtir o calor
Com a onda de calor prevista até segunda‑feira, 22 de setembro, a recomendação geral dos especialistas é: manter-se hidratado, usar chapéu e protetor solar, e preferir atividades ao ar livre nas primeiras horas da manhã ou ao final da tarde.
Para quem quer seguir o guia do G1, basta acessar o site, escolher a cidade e conferir a rota no Google Maps. Cada ponto listado tem avaliação de segurança (presença de socorristas, iluminação e limpeza). E, se quiser prolongar o prazer, leve um lanche leve, garrafa reutilizável e, claro, muito bom humor.
Em resumo, a sexta onda de calor pode ser mais que um incômodo; pode virar uma oportunidade de redescobrir a beleza natural da região sul do Rio e da Costa Verde, sem gastar nada.
Frequently Asked Questions
Quais são as melhores opções gratuitas para crianças?
A Praça CEU, em Vila Isabel, oferece brinquedos e pista de skate supervisionada, enquanto a Beira Rio conta com áreas sombreadas e uma academia ao ar livre onde os pequenos podem brincar com segurança.
Como chegar às cachoeiras sem custos de estacionamento?
A maioria das cachoeiras listadas – Pentagna, Rio Bonito, Índia e Coronel Cardoso – possui acesso por estradas municipais que não cobram taxa. É recomendável usar aplicativos de navegação para evitar rotas pagas.
Existe risco de desidratação durante a onda de calor?
Sim. Dr. Carlos Mendes alerta que a ingestão de pelo menos dois litros de água por dia é essencial, principalmente para quem realiza atividades ao ar livre. Bebidas isotônicas podem ser úteis em longas caminhadas.
Quais cidades ainda não foram incluídas no levantamento?
Até o momento, municípios como Teresópolis e Resende não constam na lista, pois ainda não enviaram informações sobre locais gratuitos. O G1 pretende atualizar o guia nas próximas semanas.
O que fazer se houver falta de sombra nas praias?
Leve um guarda‑sol portátil ou procure barracas que ofereçam osso de coco e sombra. O Ministério da Saúde recomenda evitar a exposição direta entre 10h e 16h, período de maior radiação UV.
Postagem reletada
Eliana Matania Ruggiero
Trabalho como jornalista especializada em notícias diárias, com uma paixão por escrever sobre temas que afetam o dia-a-dia no Brasil. Adoro manter o público informado e engajado com os acontecimentos mais recentes.
Galera, a onda de calor tá pegando forte, então nada melhor que aproveitar as opções grátis que o G1 trouxe. Levem garrafa de água reutilizável, porque hidratação é chave. A Praça CEU em Vila Isabel tem sombra e brinquedos, ótimo para as crianças. Na Beira Rio, Niterói, tem academia ao ar livre e vista pra baía, perfeito pra um fim de tarde. E não esqueçam de passar no ponto de hidratação da praia, que tá com mais bebedouros agora.
Olha só, gente, essa "promoção" de lazer gratuito parece até um teatro de sombras, onde o Estado se veste de herói e a gente fica aplaudindo de pé enquanto o calor derruba tudo que é sombra. Primeiro, eles anunciam a "sexta onda de calor" como se fosse um espetáculo que todos deveriam curtir nas praias sem pagar nada. Depois, enumeram 24 destinos como se fossem benefícios ilimitados, mas quem tem carro ou ônibus decente? A realidade: o transporte público está lotado, os ônibus não chegam e a gente tem que caminhar quilômetros, como o José de Duque de Caxias que já reclamou. Enquanto isso, as autoridades jogam água nos bebedouros, mas parece que o nível da água está mais para gota de lógica do que para solução. A gente continua na mesma: desidratação, insolação e sombras improvisadas. Não sei vocês, mas eu vejo uma jogada de marketing para distrair a população da falta de políticas de mobilidade. E ainda tem gente que elogia a "cultura do acesso gratuito" sem perceber que a cultura da exclusão vem com o preço do combustível. Essa onda de calor não vai passar, mas a impunidade das autoridades talvez se acalme se a gente continuar aplaudindo esse circo gratuito.
Entendo a frustração de quem depende de transporte público e mora longe das áreas de lazer. A lista é ótima, mas a prática pode ser um desafio para quem tem que percorrer longas distâncias. Quero reforçar a importância de políticas que ampliem linhas de ônibus e ciclovias. Enquanto isso, quem pode, pode combinar caronas e organizar grupos familiares. Assim, a gente garante que mais gente tenha acesso ao frescor das cachoeiras e parques.
Concordo com o Rodrigo, a água é essencial e as opções são bem bacanas. Além disso, é uma ótima oportunidade pra levar a família pra lugares diferentes sem gastar.
Isso, Maysa, curtir sem estourar o bolso é sempre bom.
Para quem vai às cachoeiras, atenção redobrada com a hidratação: beba pelo menos dois litros de água ao longo do dia e carregue um chapéu de aba larga. Se for fazer trilha, leve também isotônicos para repor eletrólitos. Não se esqueça de usar protetor solar antes de sair, reaplicando a cada duas horas, principalmente se a exposição for entre 10h e 16h. E sempre avise alguém sobre o percurso que você pretende fazer, assim, se algo acontecer, a ajuda chega mais rápido.
Esses espaços gratuitos são verdadeiros tesouros culturais, porque permitem que a gente se reconecte com a natureza sem custos. Quando a gente visita uma praça ou uma cachoeira, também valoriza a história da comunidade local, como a Catedral de Nossa Senhora da Glória que tem um papel importante na identidade de Valença. Aproveitar esses locais ajuda a preservar a memória coletiva e ainda incentiva o turismo consciente.
Levem água!
⚠️ Enquanto todos celebram a "gratuidade" desses lugares, poucos percebem que a água que é oferecida nos bebedouros vem de fontes que nem sempre são monitoradas adequadamente. Se a gente confia cegamente, pode acabar ingerindo contaminantes. 🤔 É crucial exigir transparência nos relatórios de qualidade da água, porque o calor aumenta o risco de proliferação de bactérias. Não deixe a sensação de alívio imediato esconder possíveis problemas de saúde a longo prazo. 🚰
Adoro esses espaços, mas lembrem-se: proteger o meio ambiente é nossa responsabilidade. 🌿😉
É indiscutível que a disponibilização de opções de lazer sem custos é benéfica ao cidadão, porém, a eficácia desses programas deve ser analisada sob rigores metodológicos que considerem variáveis socioeconômicas.
Concordo plenamente com o senhor Robson; é imperativo, portanto, que as políticas públicas incluam métricas claras, avaliações periódicas, e, sobretudo, instrumentos de monitoramento que garantam a continuidade e a qualidade das iniciativas. ;;;
Vamos curtir o calor de forma inteligente!
Talvez seja só mais uma jogada para desviar a atenção da falta de investimentos em infraestrutura de saneamento.
Sem evidências, isso parece exagero.