Classificação F1 hoje: horários e onde assistir ao GP do Azerbaijão 2025 em Baku

Classificação F1 hoje: horários e onde assistir ao GP do Azerbaijão 2025 em Baku

Hoje em Baku: o que aconteceu na classificação

Um erro muda um campeonato. Foi essa a sensação no Baku City Circuit, onde Max Verstappen tirou uma volta da cartola e garantiu a pole position para o Grande Prêmio do Azerbaijão 2025, a sua sexta da temporada. O holandês, que chega embalado pela vitória em Monza, cortou o embalo da Ferrari e impediu o que seria uma pole surpreendente de Carlos Sainz. A volta final de Verstappen veio no limite, na pista de rua mais rápida do calendário.

O sábado teve drama real: Oscar Piastri bateu durante a sessão e colocou pressão sobre a McLaren. O australiano lidera o campeonato com 31 pontos de vantagem sobre Lando Norris, seu companheiro e rival direto. O impacto não foi só psicológico; dependendo dos danos, a equipe pode ter de trocar peças sob regime de parque fechado, o que abre risco de punições (caixa de câmbio e outros componentes estão no limite neste ponto do ano). Se houver troca com quebra de lacres, o grid de Piastri pode cair, embaralhando de vez a luta pelo título.

Até a sexta-feira, o roteiro parecia outro. A expectativa era de McLaren favorita à pole depois de treinos sólidos de Lando Norris e do próprio Piastri. Só que a Ferrari encontrou ritmo em volta rápida, com Sainz encaixando setores fortes e aparecendo como ameaça real em Baku. Mesmo sem transformar isso em pole, o espanhol colocou a equipe na conversa pela vitória de domingo. E, num traçado que oferece slipstream longo na reta de 2,2 km, largar na primeira fila costuma ser meio caminho andado para liderar a volta 1.

O contexto do campeonato segue peculiar: Verstappen é o homem das poles, mas a disputa pelo título está dentro da McLaren. Piastri, apesar do acidente, tem conduzido a temporada com consistência, enquanto Norris corre contra o relógio para recuperar terreno — e em Baku ele tinha contas pessoais a acertar. Em 2024, Norris caiu no Q1 e largou só em 17º; este ano, queria virar a página e manter viva a chance de encostar no companheiro.

Outros nomes deixaram recados. George Russell emplacou voltas competitivas e volta a ser fator no domingo. O neozelandês Liam Lawson, que vem aproveitando cada quilômetro nesta temporada, mostrou mãos firmes em pista de rua. E Kimi Antonelli, o jovem mais observado do grid, seguiu consistente sob pressão — nada mal num circuito que não perdoa erros, sobretudo na sequência estreita do “castelo” (curva 8).

O Baku City Circuit, que estreou na Fórmula 1 em 2016, tem 6,003 km e exige 51 voltas para totalizar 306,049 km. É uma pista de extremos: curvas de 90 graus, trechos de baixa com muros próximos e a reta principal que dá velocidades acima de 350 km/h. Com duas zonas de DRS e tendência de safety car (o histórico por aqui é agitado), estratégia e timing de pit stop valem ouro. A janela clássica é combinar médio e duro para uma parada, mas safety car no meio do caminho pode virar tudo de ponta-cabeça.

A Red Bull de Verstappen costuma se sentir à vontade em voltas de alta eficiência aerodinâmica, e a pole reforça isso. A Ferrari chega com tração forte de saída de curva lenta — útil no primeiro setor — e a McLaren, mesmo sobressaltada pelo acidente de Piastri, mantém ritmo de corrida que costuma crescer aos domingos. Se o vento do Cáspio soprar mais forte, como acontece com frequência, a estabilidade em frenagem vai separar quem arrisca de quem sobrevive.

Horários e como assistir

O fim de semana do Grande Prêmio do Azerbaijão 2025 vai de 19 a 21 de setembro, com a corrida marcada para domingo, 21/9. A sessão de classificação F1 aconteceu neste sábado, 20/9, no período da tarde no horário local.

  • Sexta (19/9): treinos livres
  • Sábado (20/9): classificação em três fases (Q1, Q2 e Q3)
  • Domingo (21/9): corrida com 51 voltas

Como a etapa é em Baku, use o fuso de referência GMT+4 para converter ao seu horário local. Dica prática:

  • Baku (GMT+4) para Brasília (GMT-3): subtraia 7 horas
  • Baku (GMT+4) para Lisboa (GMT+1, horário de verão): subtraia 3 horas
  • Exemplo: se a sessão começar às 16h em Baku, equivale a 9h em Brasília e 13h em Lisboa

Onde assistir:

  • Streaming oficial: F1 TV Pro (onde disponível), com transmissão ao vivo e on-demand, câmeras onboard e telemetria. Verifique a disponibilidade no seu país.
  • TV e apps de canais: consulte os detentores de direitos na sua região (operadoras costumam liberar sinal via aplicativo, além do canal linear).
  • Tempo real: aplicativos oficiais da F1 e plataformas esportivas fornecem volta a volta, tempos setoriais e rádio das equipes.

Formato da classificação: são três segmentos, com eliminações progressivas. O Q1 dura 18 minutos, o Q2 tem 15 e o Q3 fecha com 12. Trânsito é um ponto crítico em Baku, porque o vácuo na reta principal ajuda demais; por isso, os pilotos buscam janelas de pista limpa sem perder o “reboque”. Intriga clássica: se sair cedo, evita tráfego no castelo; se sair tarde, pega a pista mais rápida — e arrisca bandeiras amarelas.

Olho na estratégia para a corrida. A Pirelli costuma levar compostos da faixa média (histórico de C2, C3 e C4), e a gestão de pneus traseiros manda no ritmo no primeiro stint. A temperatura do asfalto e o vento lateral definem quanto cada carro pode empurrar sem destruir a borracha. Safety car e VSC aparecem com frequência por aqui, então manter um jogo de duros “fresco” pode virar trunfo no terço final.

O que esperar do domingo? Se Verstappen segurar a liderança na primeira volta, a Red Bull tende a ditar o ritmo e forçar os rivais a decisões defensivas. A Ferrari, com Sainz em fase afiada, tem chance real se conseguir colocar pressão na janela de pit stop — o undercut funciona bem quando o pneu novo aquece rápido. A McLaren precisa de um domingo limpo: Norris com stint forte inicial para não perder o bonde da vitória e Piastri, dependendo do estado do carro após a batida, administrando danos para preservar a vantagem no campeonato.

Três enredos prometem: 1) a largada, que define quem pega o vácuo perfeito na reta de 2,2 km; 2) a gestão de freios e pneus no miolo travado, onde um erro beija o muro; 3) a dança dos pit stops, sensível a qualquer neutralização. E guarde isto: Baku adora um final caótico. Se houver safety car tardio, a relargada pode transformar a corrida em um sprint até a bandeirada.

Resumo do grid de forças após o sábado: Verstappen na pole, Ferrari viva com Sainz e uma McLaren em modo de controle de danos por causa do acidente de Piastri. Russell, Lawson e Antonelli seguem como cartas para embaralhar a zona do pódio e a disputa do top 6. Com o campeonato pendendo para Piastri, cada ponto vira munição — e Baku, como sempre, cobra caro por cada erro.

Se você vai acompanhar de casa, programe o alarme considerando o fuso, deixe o streaming logado com antecedência e fique de olho nos tempos do TL3 e na temperatura da pista antes da formação do grid. Em Baku, detalhes pequenos — como pegar o vácuo certo ou parar uma volta antes — costumam valer posição e, às vezes, vitória.

Postagem reletada

Eliana Matania Ruggiero

Eliana Matania Ruggiero

Trabalho como jornalista especializada em notícias diárias, com uma paixão por escrever sobre temas que afetam o dia-a-dia no Brasil. Adoro manter o público informado e engajado com os acontecimentos mais recentes.

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